escrevo por não ter voz o bastante para gritar

terça-feira, 28 de junho de 2011

então...

Um bom tempo longe daqui, pensamentos longe. Longe de mim, talvez longe de ti, talvez. Parei pra pensar em meio a muita coisa que tem acontecido na minha vida, pessoas que entraram na minha vida, que saíram, que nunca saíram, mesmo eu tentando me enganar. Confesso que se eu não tivesse algo que sempre me segurasse ali, firme, de pé, eu acho que não conseguiria estar sorrindo como estou agora. Promessas que fiz a mim mesma e que ainda estão de pé, mas que nem sempre as pessoas dão o verdadeiro valor ou sequer lembram. Mas não importa se ainda há uma pequena chance de algo bom ainda acontecer entre nós, pois ainda basta essa única chance que me mantém aqui, esperando. Talvez nossas vidas tomem caminhos diferentes, mas enquanto ainda algo de bom seu em mim existir, eu terei aquele brilho no olhar e aquelas lembranças de um tempo que nunca sairá de mim. Por todas as palavras, gestos e momentos que ainda estão tão recentes na minha memória eu te levo comigo aonde for, porque foi bom, porque me faz bem lembrar. Eu aprendi a confiar no tempo e na força que o infinito nos revela, nem nós mesmos sabemos, ou poderemos explicar. E o que foi de ruim já passou, e hoje até acho que faz parte do que hoje temos e somos. Mágoas não duram muito tempo quando se tem tanta coisa boa para se lembrar, mágoas são até apagadas quando se há amor, verdadeiro.

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